A noite no albergue privado da D.Rosa foi uma garantia de um sono tranquilo e uma noite descansada.
Acordamos as 6 horas e começamos a preparar a saida. Descemos à entrada do albergue ( casa com 3 andares adaptada a albergue) e fomos tomar o pequeno almoço que estava a ser preparado pela hospitaleira. Depois de bem atestadinhos retomamos o caminho. Faltavam cerca de 80 km pra Santiago e para já o vento ainda nao incomodava e a temperatura estava bastante amena, um pouco frio até, mas o nais importante é que as previsões iniciais de chuva não se confirmaram.
Logo após sairmos de redondela começamos a notar alterações no percurso. Começava a ser um sobe e desce constante e algumas das subidas eram mesmo de 1 categoria.
Começavam também a aparecer muito mais peregrinos no caminho e o número foi sumentando significativamente até Santiago.
Como estávamos 20 km abaixo do inicialmente planeado, as paragens eram um pouco mais rápidas e o ritmo era um pouco mais rápido.
Os km foram começando a descer e quando paramos para almoçar estávamos a cerca de 40 km de Santiago.
O almoço tinha sido comprado em pontevedra e por isso aproveitamos umas mesas no caminho pra sentar e comer.
O vento estava novamente a soprar forte a 35km/h mas de Ne, o que para nós era mau. Desde o dia anterior que estávamos a ser fustigados e pedalar exigia muito mais esforço.
Eram 17 horas quando chegamos a Santiago de Compostela, completamente esgotados, mas contentes por termos conseguido cumprir este caminho.
Para recordar ficam os sitios fantásticos por onde passamos, ficam as boas gargalhadas pelo trio maravilha e tantas histórias começadas ao longo do caminho.
Pessoalmente fiquei contente por ter conseguido chegar a Santiago, embora reconheça que desta vez o sacrifício foi mesmo muito grande e que obriga a repensar os próximos caminhos com menos km por cada etapa.
Obrigado pelo apoio de todos os que de forma directa ou indirecta nos ajudaram a chegar a Santiago. Ultreia!
Número total de visualizações de páginas
quarta-feira, 20 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Dia 2:Ponte de Lima-Redondela
Ponte de Lima-Redondela
Primeira vez no albergue de Ponte de Lima e a experiência não correu bem. Uns peregrinos alemães estavam com sede e até as 2 da manhã estiveram e emborcar cerveja na esplanada em frente ao albergue. Depois de muitas canecas a alegria e algazarra era tanta que não consegui adormecer até eles irem dormir , não sem antes cairem na escadaria do albergue e terem acordado toda a gente ..toda a gente não. ...o Daniel continuou a dormir e diz que dormiu bem!
Entretanto as 5 da manhã ja começaram alguns peregrinos a levantar e ja não consegui dormir mais....e o Daniel que tem realmente dificuldade em dormir ainda dormiu até as 7:00.
Foi comecar a preparar as coisas e sair pra tomar o pequeno almoço.
O dia hoje estava um pouco mais fresco que ontem e isso foi bom, mas não foi suficiente pois ainda estava muito calor e hoje era para subir a serra ate ao alto da Labruja. Já a subi 3 ou 4 vezes, mas hoje sem dúvida alguma que foi a vez que me custou mais. Até chegar lá tivemos algumas subidas antes também exigentes mas aquela foi mesmo a dificuldade maior do dia, juntamente com o vento contra que soprava com rajadas de 35km/h.
Perante o cansaço de ontem, a exigente etapa de hoje e o vento contra, acabamos por chegar a Redondela já em sofrimento, bastante atrasados e a não cumprir o planeamento ambicioso de chegar a Pontevedra hoje.
No total fizemos 81km, hoje nao tive câimbras, apenas um ligeiro aviso, mas que não chegou a incomodar.
Em relação aos traseiros, estamos todos alinhados mas o Paulo passou a liderar o ranking das vitimas de enrabamento africano e é destacadamente o elemento com o andar mais bamboleante e escachado de todos.
Faltam cerca de 80 km para Santiago de Compostela, amanhã será o dia da chegada e regresso a casa.
Ultreia!
Primeira vez no albergue de Ponte de Lima e a experiência não correu bem. Uns peregrinos alemães estavam com sede e até as 2 da manhã estiveram e emborcar cerveja na esplanada em frente ao albergue. Depois de muitas canecas a alegria e algazarra era tanta que não consegui adormecer até eles irem dormir , não sem antes cairem na escadaria do albergue e terem acordado toda a gente ..toda a gente não. ...o Daniel continuou a dormir e diz que dormiu bem!
Entretanto as 5 da manhã ja começaram alguns peregrinos a levantar e ja não consegui dormir mais....e o Daniel que tem realmente dificuldade em dormir ainda dormiu até as 7:00.
Foi comecar a preparar as coisas e sair pra tomar o pequeno almoço.
O dia hoje estava um pouco mais fresco que ontem e isso foi bom, mas não foi suficiente pois ainda estava muito calor e hoje era para subir a serra ate ao alto da Labruja. Já a subi 3 ou 4 vezes, mas hoje sem dúvida alguma que foi a vez que me custou mais. Até chegar lá tivemos algumas subidas antes também exigentes mas aquela foi mesmo a dificuldade maior do dia, juntamente com o vento contra que soprava com rajadas de 35km/h.
Perante o cansaço de ontem, a exigente etapa de hoje e o vento contra, acabamos por chegar a Redondela já em sofrimento, bastante atrasados e a não cumprir o planeamento ambicioso de chegar a Pontevedra hoje.
No total fizemos 81km, hoje nao tive câimbras, apenas um ligeiro aviso, mas que não chegou a incomodar.
Em relação aos traseiros, estamos todos alinhados mas o Paulo passou a liderar o ranking das vitimas de enrabamento africano e é destacadamente o elemento com o andar mais bamboleante e escachado de todos.
Faltam cerca de 80 km para Santiago de Compostela, amanhã será o dia da chegada e regresso a casa.
Ultreia!
dia 1-Caminho Português de Santiago. Porto até Ponte de Lima
Mais um caminho que começou. Ja tinha saudades deste caminho. Desta vez, o eleito foi o caminho português. A escolha na verdade, foi uma escolha de recurso. Inicialmente ia fazer o caminho primitivo com o Daniel e o Paulo. Há cerca de um mês e pouco, numa brincadeira domingueira fiz uma lesão muscular e isso quase deitou por terra as ambições de regressar ao caminho. No ano passado não tinha feito nenhum e assim, arriscava a estar 2 anos sem por pés ou bicicleta ao caminho.
A recuperação da lesão foi lenta, mas aos poucos começou a surgir a vontade de aproveitar os dias de férias entretanto ja marcados para fazer um caminho menos longo e menos exigente que o primitivo. Resolvemos então fazer o Português. Para o Paulo Monteiro seria a estreia nos caminhos de Santiago, para o Daniel seria o regresso aos caminhos após 3 anos ausente e para mim seria um desafio voltar ao caminho com treinos e preparação quase nula.
Partida de Gondomar sozinho em direção ao freixo onde encontrei o Daniel e depois seguimos até a sé do Porto onde encontramos o Paulo e o Joaquim-este ia acompanhar-nos durante 45kms.
Depois das fotos da praxe, iniciamos o caminho as 8.15 e seguimos as setas amarelas em direção a saida da Cidade.
Que sensação fantástica é seguir novamente as setas amarelas!
Encontramos ainda nas Guardeiras o Peixoto que também se ia juntar a nós durante uns km até à primeira paragem no café em Vairão.
Após o pequeno almoço, os dois companheiros Joaquim e Peixoto regressaram ao Porto e nós continuamos a nossa jornada.
Paramos na ponte do Zameiro e depois tivemos a primeira subidita do dia pra começar a aquecer...um dia que já estava quente. ..muito quente.
Começamos a entrar em alguns trilhos de empedrado e de terra e assim já estavamos em pleno caminho.
Paramos para almoçar uns belos rojões num sítio ja conhecido por nós na Pedra Furada onde aproveitamos para recuperar forças e repor liquidos. Estava um calor infernal e aquela pausa embora cedo, veio mesmo a calhar.
Após o almoço tranquilo seguimos caminho até Barcelos onde voltamos a parar para beber e comer um gelado. O calor intenso não abrandava e por isso era preciso parar mais vezes.
Depois de Barcelos seguimos em direção a Ponte de Lima ja com algumas valentes subidas e muito empedrado irregular. O Paulo começou a ressentir se das costas e eu e o Daniel estavamos mais aflitos com o rabo... o meu rabo é muito sensível e por mais preparação de bike que tenha, queixa-se sempre.
Por volta dos 80km tive a primeira cãibra e a segunda apareceu quando faltavam 3km pra chegar a Ponte de Lima.
Os últimos 20 km foram um autêntico massacre e chegamos a Ponte de Lima por volta das 18.30.
O meu conta km marcava 100km, desde a saída de casa.
Fizemos o registo no albergue e depois de um banho fomos jantar e regressamos as 22h, hora limite para entrar.
Vamos lá descansar que amanhã temos a segunda parte!
A recuperação da lesão foi lenta, mas aos poucos começou a surgir a vontade de aproveitar os dias de férias entretanto ja marcados para fazer um caminho menos longo e menos exigente que o primitivo. Resolvemos então fazer o Português. Para o Paulo Monteiro seria a estreia nos caminhos de Santiago, para o Daniel seria o regresso aos caminhos após 3 anos ausente e para mim seria um desafio voltar ao caminho com treinos e preparação quase nula.
Partida de Gondomar sozinho em direção ao freixo onde encontrei o Daniel e depois seguimos até a sé do Porto onde encontramos o Paulo e o Joaquim-este ia acompanhar-nos durante 45kms.
Depois das fotos da praxe, iniciamos o caminho as 8.15 e seguimos as setas amarelas em direção a saida da Cidade.
Que sensação fantástica é seguir novamente as setas amarelas!
Encontramos ainda nas Guardeiras o Peixoto que também se ia juntar a nós durante uns km até à primeira paragem no café em Vairão.
Após o pequeno almoço, os dois companheiros Joaquim e Peixoto regressaram ao Porto e nós continuamos a nossa jornada.
Paramos na ponte do Zameiro e depois tivemos a primeira subidita do dia pra começar a aquecer...um dia que já estava quente. ..muito quente.
Começamos a entrar em alguns trilhos de empedrado e de terra e assim já estavamos em pleno caminho.
Paramos para almoçar uns belos rojões num sítio ja conhecido por nós na Pedra Furada onde aproveitamos para recuperar forças e repor liquidos. Estava um calor infernal e aquela pausa embora cedo, veio mesmo a calhar.
Após o almoço tranquilo seguimos caminho até Barcelos onde voltamos a parar para beber e comer um gelado. O calor intenso não abrandava e por isso era preciso parar mais vezes.
Depois de Barcelos seguimos em direção a Ponte de Lima ja com algumas valentes subidas e muito empedrado irregular. O Paulo começou a ressentir se das costas e eu e o Daniel estavamos mais aflitos com o rabo... o meu rabo é muito sensível e por mais preparação de bike que tenha, queixa-se sempre.
Por volta dos 80km tive a primeira cãibra e a segunda apareceu quando faltavam 3km pra chegar a Ponte de Lima.
Os últimos 20 km foram um autêntico massacre e chegamos a Ponte de Lima por volta das 18.30.
O meu conta km marcava 100km, desde a saída de casa.
Fizemos o registo no albergue e depois de um banho fomos jantar e regressamos as 22h, hora limite para entrar.
Vamos lá descansar que amanhã temos a segunda parte!
Subscrever:
Mensagens (Atom)